quinta-feira, 10 de março de 2016

Relativizemos, senhores!


Parece que há um tipo que escreve umas coisas por aí, que apareceu num canal que ninguém vê, num programa que ainda menos gente vê (coincidência, não só costumo ver os dois, como assisti à cena em primeira mão), onde largou umas bojardas sobre o Alentejo para promover o seu livro "sobre" o assunto, e de repente o mundo virtual português passou-se. Pá, não é caso para tanto...

As redes sociais são cada vez mais um aglomerado de indignados anónimos, onde o que interessa é  encontrar algo para odiar e despejar aí tudo o que mais de execrável a humanidade tem. Ultimamente sempre que acedo a uma, cada vez menos esperança tenho no ser humano. Como alentejano, todo este circo me deixou enojado, não por não concordar com a opinião do senhor em causa (sim, porque aquilo nada é mais que a opinião de um tipo, que generalizou umas coisas tendo por base o passado infeliz da sua família), mas por todo o tsunami de alarvidades que se gerou à volta disto tudo e que com isso desperdiçou também uma oportunidade de discussão saudável sobre questões identitárias de determinadas regiões.

Felizmente, sempre que começo a perder a , aparece algo que a restaura um pouco. No meio de tanto barulho, encontrei uma opinião ponderada e equilibrada na Internet, quem haveria de dizer? No blog d'A Gata Christie, que infelizmente não conhecia até aqui, está o melhor texto que li sobre o assunto, no qual me revejo e que recomendo vivamente na esperança que aprendamos todos a relaxar um pouco e a viver e deixar viver. O texto pode ser lido aqui.



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